Orgulho-me dos meus erros mais do que me orgulho dos meus acertos, pois acertar é sempre o objetivo de todos mas poucos entendem a beleza do erro e a imprevisibilidade de seu resultado.
O que nunca aprendi é não falar demais e parar de tentar controlar cada emoção que tenho.
E sempre que digo "NUNCA MAIS" acontece novamente e numa intensidade maior.
Sou, assim como todos, uma metamorfose ambulante.
Um dia, posso ser a mais amável das criatura e no instante seguinte ser a mais odiosa delas.
Posso ser fácil de se entender, assim como posso ser mais complexa que a Teoria da Relatividade.
Posso me sentir completa e ter consciência de que não sou.
Posso viver o sonho e logo após a realidade ou então viver os dois de uma vez só.
Vivo meu presente, sonho com meu passado e idealizo meu futuro.
Sei exatamente o que quero fazer apenas não descobri a ordem de importância dos fatos.
Quero o mundo mas também quero a segurança da minha casa.
Quero ser livre mas quero um amor pra chamar de meu.
E nessa indecisão, eu me perco e não sei quem sou.
Sei apenas o que o meu coração me diz durante meu caminho e , raras as vezes, minha razão impõe limites aos meus estranhos desejos.
Hoje, talvez eu tenha uma vaga noção de quem sou.
Sou alguém que aprendeu com a própria arrogância de achar que sabia tudo e podia tudo.
Sou alguém que dizia que o amor não existia e de repente, não mais que por acaso, me pego amando alguém que eu nunca imaginaria.
Sou alguém que vê nos amigos e na família a sua maior riqueza, seu bem mais precioso.
Alguém que questiona até a própria sombra, curiosa e que não aceita "não" como resposta.
Às vezes sou mimada, irritante, imperativa mas também sei ser meiga, gentil e carinhosa.
Sou alguém que odeia ser subestimada e sente um gostinho especial quando prova que outra pessoa está errada e que tinha razão o tempo todo.
Me descubro a cada dia, pois um dia achei que sabia todas as respostas da vida e certa vez, ela veio e mudo todas as perguntas e eu não tenho nenhuma cola ou qualquer outro tipo de ajuda.
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